O World Resources Institute (WRI), em colaboração com o Banco Mundial e as Nações Unidas (ONU), divulgou um relatório tendo em conta as constantes alterações climáticas e o aumento da população mundial e sugere que a alimentação mundial deve sofrer alterações na sua constituição e deve ser produzida artificialmente de modo a responder à procura que se vai agravar nas próximas décadas.
A WRI estima que até 2050 a população mundial ascenda os 10 mil milhões, um valor que preocupa os especialistas dado que em termos de alimentação os recursos serão cada vez menos.
Daí sugerirem que os alimentos geneticamente modificados sejam a solução. E para isso acontecer será necessário aumentar o investimento publico nas tecnologias, como engenharia genética.
O relatório, com mais de 500 páginas, apresenta 22 sugestões para um futuro sustentável de alimentos, tais como maneiras de reduzir a procura, aumentar a produção, restaurar florestas, aumentar o fornecimento de peixe e reduzir as emissões de gases do efeito estufa da agricultura. Incluído vem um programa para a redução do consumo de carne em cerca de 40% nos EUA.
Estas recomendações permitem ter mais opções à alimentação disponivel nos dias de hoje para aquela que é a necessária até 2050.
A ideia é ter alternativas de modo a não danificar mais terrenos para agricultura ao mesmo tempo que se reduz as emissões de gases de efeito estufa do sistema alimentar, tal como o definido no Acordo de Paris sobre as alterações climática.
Um desses exemplos é o “cultivo de carne”, em que por cada grama de proteína comestível de carne bovina são emitidas 20 vezes mais emissões de gases de efeito estufa do que o cultivo de proteínas vegetais.
A sugestão é ter produtos à base de plantas, que imitam a experiência de comer carne bovina, e que poderiam reduzir o crescimento do consumo global dessa mesm carne.