Adoçantes de baixas calorias podem contribuir para um melhor controlo da glicose 838


27 de julho de 2018

O primeiro Consenso Ibero-Americano sobre adoçantes sem ou de baixas calorias, que resultou de uma reunião realizada no ano passado em Lisboa, foi publicado na revista cientifica “Nutrients”.

Na sequência do encontro, promovido pela Fundação para a Investigação Nutricional, em colaboração com a Universidade Lusófona de Lisboa e apoiado por 43 sociedades científicas e fundações internacionais de alimentação, nutrição e dietética, sociedades médicas europeias e ibero-americanas, universidades e centros de investigação, ficou comprovado que «em programas de controlo da diabetes, os adoçantes sem ou de baixas calorias utilizados em vez de sacarose ou de açúcar simples, podem contribuir para um melhor controlo da glicose no sangue», lê-se num comunicado da Fundação para a Investigação Nutricional.

De acordo com o Consenso, que foi elaborado por mais de 60 peritos a nível internacional, os adoçantes de baixas calorias são «componentes seguros na alimentação da população em geral», que promovem a saúde oral, reduzindo o risco de cáries quando comparado com a utilização do açúcar.
 
A Food and Drug Administration (FDA) confirma ainda que o consumo ocasional de quantidades superiores à da Dose Diária Admissível (DDA) de adoçantes de baixas calorias não causa efeitos adversos, de acordo com o Consenso publicado.