Um estudo realizado pela TheFork mostra que 64% dos portugueses diz que não se importa de pagar mais por refeições mais saudáveis.
Esta recolha de informação teve como intuito perceber quais os hábitos saudáveis dos portugueses, e qual o comportamento do mercado da restauração perante esta tendência.
O estudo mostra que os portugueses estão preocupados em manter um estilo de vida mais saudável. A pandemia levou a que muitos portugueses passassem a prestar maior atenção à saúde. Manter o bem-estar e o equilíbrio é uma das grandes preocupações da população e este cuidado pessoal depende, em grande medida, da alimentação.
A pandemia teve um grande impacto nas preocupações dos consumidores em relação a um alimentação e a um estilo de vida mais equilibrado para cerca de 60% dos portugueses.
Embora assumam estar cada vez mais comprometidos com um estilo de vida holístico, a verdade é que 62,8% dos portugueses afirmam que, apesar de já o fazerem no seu dia-a-dia, podiam fazer mais no que ao consumo sustentável diz respeito.
Manter hábitos saudáveis é uma prioridade e não é só durante a semana, já que mais de 42% dos consumidores não descura estes cuidados nem ao fim-de-semana.
O estudo mostra também que a procura por opções saudáveis aumentou 14% em 2021, face a 2020. Apesar das alternativas vegetarianas e as opções sem glúten terem crescido – 16% e 13% respetivamente –, o prato rei na altura de escolher uma refeição sem culpa continua a ser o sushi.
Cerca de 41% dos inquiridos faz reservas em restaurantes com pratos saudáveis pelo menos uma vez por mês, um valor que se situa nos 35,7% no caso de aqueles que afirmam fazê-lo entre uma a três vezes por mês. A grande maioria (67,5%) assume não ter quaisquer problemas em encontrar o que procura nos restaurantes, que oferecem uma grande variedade de pratos saudáveis e equilibrados nas suas cartas, e 64% diz até não se importar de pagar mais por este tipo de refeições.
A consciencialização da população face à necessidade de agir em prol de um mundo melhor também parece estar a dar resultado, já que evitar o desperdício alimentar (23%), reciclar, reduzir a quantidade de alimentos ingeridos (ambos com 18,4%) e praticar desporto (16,6%) estão no topo dos hábitos sustentáveis dos consumidores nacionais.