Trata-se de do valor mais alto do ano. O preço dos bens alimentares de primeira necessidade registou, entre 1 e 8 de fevereiro, um dos valores mais elevados desde 23 de fevereiro, passando a custar 224,92 euros (menos 0,28 euros).
A informação é avançada pela Deco, que desde fevereiro monitoriza todas as quartas-feiras o preço daquilo que apelida de “capaz de bens alimentares essenciais”, composto por 63 produtos, entre os quais peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, açúcar, esparguete, fiambre, leite, queijo e manteiga. A organização utiliza um simulador para calcular o preço médio por produto em vários espaços.
Os resultados, mostra, são claros. Comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares esta semana fica 41,29 euros mais caro do que em fevereiro, aquando do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia. A Deco destaca o preço do peixe que, entre 23 de fevereiro de 2022 e 8 de fevereiro deste ano, registou uma subida considerável. A carne, a mercearia e os congelados têm também subidas expressivas.
A couve-flor (mais 14%), o robalo (14%), os focos de cereais (13%) e a couve-coração (12%) fazem parte da lista de alimentos com as subidas mais recentes. Já relativamente a produtos desde 23 de fevereiro, é a couve-coração que domina, com mais 67%. Segue-se a alface frisada (64%) e a pescada fresca (63%).
A Deco explica que “Portugal está altamente dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno”.
