O preço dos bens alimentares de primeira necessidade registou, entre 27 de julho a 3 de agosto, o valor mais alto desde 23 de fevereiro, com uma subida de 1% em relação à semana anterior, passando a custar 207,33 euros.
A informação é avançada pela Deco, que desde fevereiro monitoriza todas as quartas-feiras o preço daquilo que apelida de “capaz de bens alimentares essenciais”, composto por 63 produtos, entre os quais peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, açúcar, esparguete, fiambre, leite, queijo e manteiga. A organização utiliza um simulador para calcular o preço médio por produto em vários espaços.
Os resultados, mostra, são claros. Comprar o mesmo cabaz de produtos alimentares esta semana fica 23,70 euros mais caro do que em fevereiro, aquando do início da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a 23 de fevereiro. A Deco destaca ainda o preço do peixe, que aumentou mais de 18% nos últimos cinco meses.
Portugueses revelam dificuldades face às despesas com produtos alimentares
A curgete (mais 10%), a pescada fresca (9%), a cebola (8%) e a alface frisada (9%) fazem parte parte da lista de alimentos com as subidas mais recentes. No entanto, de 23 de fevereiro a 20 de julho, o destaque vai para o peixe e a carne, com subidas de 16,55% e 14,75%, respetivamente. A Deco explica que “Portugal está altamente dependente dos mercados externos para garantir o abastecimento dos cereais necessários ao consumo interno”.
No entanto, de 23 de fevereiro a 3 de agosto, o destaque vai para o peixe e a carne, com subidas de 18,16% e 16,95%, respetivamente. Os laticínios fecham o pódio, com um incremento de 10,31%, seguindo-se produtos de mercearia, frutas e os legumes e congelados.